Mesmo sem evidências científicas de que os animais transmitam a Covid-19, a Academia Francesa de Medicina pediu nesta quarta-feira (25) que os humanos apliquem princípios de precaução.
Por outro lado, “nada indica” que os cães “possam, por sua vez, contaminar” seres humanos ou outros animais, insiste a instituição.
Lembrando que a agência de saúde Anses e a Organização para a Saúde Animal (OIE) consideram a transmissão via animais como “pouco provável”, a Academia recomenda, no entanto, que os proprietários “reforcem as medidas habituais”, lavando as mãos regularmente ao cuidar do animal e não “deixá-lo lamber o rosto”.
Também recomenda: “separe o proprietário diagnosticado com Covid-19 do animal de estimação durante o período em que o paciente pode estar excretando o vírus”, por meio da tosse, por exemplo.
Nesse caso, “na medida do possível, deve ser estabelecida uma quarentena para limitar qualquer contato próximo do animal com outros membros da família”, afirma a Academia.
Mas ela também deseja lembrar que “em uma casa onde uma pessoa doente tem Covid-19, o risco de pessoas que vivem sob o mesmo teto está muito mais vinculado ao contato com essa pessoa doente do que com o animal de estimação” e que “o animal de companhia é muito mais amigo do que perigo”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também apontou que “não há evidências de que um cão, gato ou qualquer animal doméstico possa transmitir a Covid-19”.
Fonte: Correio Braziliense