Parasitas em animais de estimação

Existem diversos tipos de vermes e parasitas que podem trazer perigos para a saúde do seu pet. Por isso, é importante ficarmos de olho e entendermos quais as melhores maneiras para evitar e combater essas pragas.

Quem tem pet provavelmente já teve que lidar com uma infestação de vermes e parasitas, e quem ainda não lidou, uma hora irá! Isso porque ser vítima de pulgas e carrapatos infestando a casa pode ser comum quando não há prevenção, e nessas horas é preciso saber como acabar com esse problema. Por isso, explicamos aqui quem são os parasitas que atacam o seu pet!

 

Parasitas externos

As pulgas, carrapatos e ácaros (causadores de sarna) são parasitas externos, ou seja, vivem sobre a pele e pelo dos pets. As pulgas e carrapatos podem causar alergias, o que predispõe a infecções bacterianas da pele.

Pulgas e carrapatos também podem transmitir doenças graves aos pets. A sarna de ouvido causa muita coceira, desconforto e inflamação do ouvido (otite).

Parasitas internos

Os vermes são parasitas internos, vivem dentro do corpo dos pets. Os vermes intestinais são os mais comuns e ficam no intestino dos animais, se alimentando de sangue ou nutrientes. Podem causar desconforto, vômito, diarreia, perda de apetite, desnutrição, anemia e até obstrução do intestino, quando em grande quantidade.

Mas de onde vem esses parasitas?

Embora pareça difícil de acreditar, as pulgas e carrapatos vistos nos pets vêm do ambiente. Dificilmente estes parasitas pulam ou se locomovem de um pet para o outro depois de lá estarem instalados.

Pulgas

As pulgas são insetos hematófagos, ou seja, se alimentam de sangue. As espécies mais comuns encontradas no Brasil são a Ctenocephalides felis e a Ctenocephalides canis, que pode acometer tanto os cães quanto os gatos. Elas podem causar problemas de saúde como coceira, alergia, anemia e infecções na pele. Além disso, as pulgas podem transmitir doenças para humanos e pets.

Carrapatos

Os carrapatos fazem parte da classe dos aracnídeos e também se alimentam de sangue. Existem diversos tipos de carrapatos, mas a espécie que mais acomete os cães no Brasil é o “carrapato vermelho do cão”, chamado de Rhipicephalus sanguineus. 

Já em áreas rurais e próximas de matas, temos ainda os carrapatos chamados popularmente de “carrapato estrela”, do gênero Amblyomma spp, que também podem infestar os cães. Além de incômodo e alergias, esses parasitas ainda podem transmitir doenças para os pets e também para os seres humanos.

 

Mas e os vermes? Também são um problema?

Sim. Apesar de esquecidos e de parecerem algo simples, os vermes intestinais são um problema muito comum e alguns deles podem inclusive ser transmitidos aos seres humanos. 

Os cães podem contrair os vermes por meio da mãe, antes mesmo do nascimento ou ainda após o nascimento, durante a amamentação e também por meio do solo contaminado, ingerindo acidentalmente ovos ou larvas desses parasitas que permaneceram no ambiente. Esses vermes são muito resistentes e sobrevivem por muito tempo no solo.

Os parasitas intestinais podem causar distúrbios de crescimento, anemia, diarreia e vômito nos pets. Para isso não acontecer, é preciso ter um controle efetivo e regular. A prevenção desses parasitas é essencial para proteger a saúde do seu pet e de todos que entram em contato com ele.

Mas quais são os vermes mais comuns que podem atacar o meu cão?

Os vermes mais comuns podem ser facilmente contraídos pelo seu cão durante um simples passeio na rua, no parque, na praia, ou até mesmo, durante a sua estadia em ambientes em que as fezes de cães infectados foram deixadas.

É durante a nossa rotina diária que os cães contraem essas infecções e, apesar de parecerem inofensivos, eles podem provocar graves problemas de saúde nos pets e nos seres humanos, fique atento.

 

Prevenção sempre

Prevenção é a chave para impedir infestações. A prevenção deve ser realizada mensalmente, e não somente diante da visualização do problema.

É importante reforçar que a infestação ambiental não tem relação com a limpeza ou asseio do ambiente, visto que as formas jovens das pulgas nem sempre são atingidas ou eliminadas por produtos de limpeza de uso comum doméstico.

Assim, a eliminação de uma infestação por pulgas nunca é imediata, podendo demorar entre dois e quatro meses, e até persistir por mais seis meses, na dependência de ferramentas de controle utilizadas, do grau de infestação vivenciado ou ainda do desafio ambiental externo, tais como a circulação de animais de rua ou animais silvestres em áreas de convivência do pet.

Às vezes, será necessário o uso de ferramentas como uma dedetização profissional para acelerar o processo.

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