O câncer pode aparecer da ponta do focinho a ponta da cauda, em qualquer região do corpo. Os mais comuns são os tumores de mama, de pele e o linfoma (câncer que afeta os gânglios linfáticos ou tecidos linfoides).
Assim como os humanos, os animais também tendem a desenvolver algum tipo de câncer conforme o avanço da idade, muitas vezes influenciados por fatores hormonais e ambientais, exposição à radiação solar e ao fumo. Alguns tipos de neoplasia maligna têm influência genética, porém na medicina veterinária há poucos estudos sobre isto.
Certas raças também têm maior predisposição a desenvolver o problema, destacando-se o Golden Retriever e o Rottweiler.
Os sintomas mais comuns são os visualmente perceptíveis como aumentos de volume na pele, ossos, face e abdômen. Em alguns casos os sintomas são comuns aos de outras doenças como perda de peso, perda de apetite, tosse e sangramentos (nasal e genitálias).
O tutor deve estar atento a qualquer mudança no seu pet, principalmente se perceber um nódulo ou volume aparente. Neste caso, o oncologista veterinário é o profissional mais adequado para realizar o diagnóstico, indicar o tratamento informando riscos e benefícios, informar sobre as probabilidades de resposta ao tratamento, bem como manejar adequadamente o paciente durante o tratamento cirúrgico e/ou clínico e controlar os efeitos colaterais do tratamento.